domingo, 30 de outubro de 2011

Of games, and sticks, and stones

A semana passada foi um desastre. Apercebi-me de certas coisas bastante complicadas de gerir, numa altura em que tenho que usar todo o meu tempo e energia na faculdade porque tenho um semestre tramado. Chegou sexta-feira e eu pensei "Finally!". I was so wrong...todos os pensamentos que me assombraram, que me encravaram literalmente durante a semana tomaram forma, feitio, cor, ângulos e luz. E doeu como eu nunca pensei que fosse doer. Cheguei à frente do espelho, disse alto "Pull Yourself Together NOW!" e segui para Bingo. Ou melhor, para Bowling. Sim, fui jogar bowling com as ladies. And I was a little child all over again. E que divertido que foi. Mas, a questão é que a angústia não vai com a bola de 8kg contra os 10 pinos. 
A minha mente é uma pequena pain in the ass. Never stops. E sinceramente, só quero que esta sensação vá ali dar a volta ao bilhar grande. Porque eu estou cansada. Farta. Saturada. Não consigo mais tentar arranjar uma solução. Cheguei à conclusão que sou funcionalmente incapaz de continuar a lutar contra a maré. Porque tudo à minha volta grita alto e em desafino para que eu pare. E me deixe ir. Que deixe ir tudo. Sem olhar para trás. O problema é que a imagem atrás de mim é bonita, é atraente, mais que isso, é o que eu desejo. Ou desejava. Sei lá. Não fui feita para isto. Indecisão para mim é algo estranho. A génese da vida está no acto de escolher. Em tudo. Mesmo naquilo que não queremos. E eu acredito que a certeza, a firmeza, o "pulso" são provas fundamentais do carácter de uma pessoa. E mais. Esse carácter está nas suas acções, não nas palavras que expele sem qualquer pudor ou consequência. Sem conteúdo, sem emoção. Isso é um grande punhado de nada. Zero em matemática. Nulo em Direito. Para quê? Nem sequer é bonito de se ouvir. É só ar e som. Letras todas juntas que sabem a comida sem sal deixada ao sol. Que soam a esforço e a sacrifício. E que por isso magoam. Com veemência, com garra, com muita força. Sem qualquer tipo de medos. 
Não preciso de favores de ninguém. Nunca vou mudar quem sou, por ninguém. Nunca serei contorcionista para agradar a ninguém. Se assim o fosse, perderia a minha alma. Aquilo que faz de mim a mulher que me orgulho de ser. Que tipo de pessoa seria eu se abdicasse de mim? Não condiz comigo. Por mais que doa, por mais que eu me prostre de joelhos com o coração nas mãos, e que tenha que comer as passinhas todas do Sul, tenho que ser fiel. Aos meus princípios, às minhas crenças, aos meus sonhos. A tudo aquilo que sempre me fez seguir em frente. Tenho milhares de defeitos, como toda a gente. Sou bruta que nem uma porta, arrogante e sarcástica. Muitas vezes (ou a maioria) inconscientemente. Sou egoísta e impulsiva. Tenho manias, tiques. Jogo sempre à defesa, e defendo a minha opinião com unhas e dentes. Mas também sou frágil, muito mais do que gostaria de admitir. Sou vulnerável às coisas mais simples. Sinto-me exposta nas situações mais corriqueiras da vida. Tenho inseguranças para dar e vender. E então? Qual é o problema? Sou um ser humano. Exijo respeito e consideração. Por tudo o que sou. Por tudo o que dou. Por todos os compromissos que faço. É um contributo que deve ter retorno. São pedaços de mim que, de vez em quando, decido partilhar. E essa partilha, para mim, é tão difícil que ganha um valor inestimável. E quando esse valor é subestimado, aí sim meus amigos, Houston we have a problem. Cai o Carmo e a Trindade. Mas o que é isto do não querer ficar nem deixar ir? Não. Lamento, mas não. Não mereço. Eu sei que não mereço. Tenho a certeza absoluta disso. Com todos os bocadinhos de mim. Não tenho estrutura para ser arrastada de um lado para o outro, para ser constantemente afogada e fechada em salas com ar rarefeito por um período indeterminado. It's eating me alive. Nunca esperei que doesse tanto. Mas vai passar. Tem que passar. E eu tenho que ser feliz. É uma prioridade. Tenho que saber sorrir com a simplicidade, celebrar as minhas vitórias e derrotas de cabeça erguida, ir mais longe nas minhas capacidades, explorar o desconhecido e aproveitar todos os momentos para saber com toda a certeza que estou no caminho certo. Que não me traí. Sem mais "e se". Sem ter que esperar em sofrimento. Definir o que vale a pena e o que está errado.
Just gotta set my mind to it.
Sticks and Stones may break my bones...but I'll make it through. This is a promise to myself.


sábado, 29 de outubro de 2011

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Dear St Peter,

Hello there again. Remember this? You do? Good. I don't think you got the idea.
I asked for a breeze, not a freakin' tornado. I begged for some chilly weather, not a god damn waterfall on top of my head. And what's with the thunderstorm? 
Chill man. Get a grip. 
Thanks

Estava quase...

...mas o mundo ainda não acabou. Ufa.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Selinho :)

Acabei de ver que recebi um selinho da minha querida B. do Love Live Laugh Dance. Thanks baby! Agora tenho que responder às perguntas abaixo.


1. Qual o segredo que tu guardas a sete-chaves para todos aqueles que te conhecem? Se eu contasse não seria segredo...não, estou a brincar. Aqueles que me conhecem realmente bem sabem a minha vida de trás para a frente.

2. Se tivesses 48 horas de vida, o que é que tinhas mesmo que fazer? Ora isso é que seria uma grande chatice. Sei lá...rodeava-me das pessoas mais importantes para mim, com cigarrinhos e música e luz e risos e memórias.

3. Passar este selinho a dois blogs: The Teenage Royalty e CUTTING EDGE

E o Google está muito fofinho hoje


...


quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Preety Please

Deus me dê paciência. E bom humor. E energia. E uma data de outras coisas que neste momento me faltam. Obrigada

domingo, 16 de outubro de 2011

Balanço do fim-de-semana

- Não ganhei o Euromilhões
- Tive com uma gastroenterite, portanto ando a frango cozido, arroz, chá canja, torradas há 3 dias durante os quais perdi 3 kg.

Agora, coisas boas. A semana passada um amigo meu que é um fotógrafo mega ofereceu me uma sessão fotográfica, produzida pela Bárbara do Inside Covers, para promover a colecção Outono/Inverno de uma loja aqui de Cascais chamada Flowerin. As fotografias que ela escolheu já estão no blog e eram imensas, não sei como é que ela conseguiu, mas desde já digo que não são my personal favourites! Anyway...foi uma experiência muito gira, que me provou que não teria tido jeitinho nenhum para ser modelo! Hope you like it!





quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Feeling lucky

Hoje joguei pela primeira vez no Euromilhões. Depois de um bom almoço com a minha mãezinha no Chiado em que chegamos à conclusão que nenhuma de nós tinha jogado na vida , seguimos para a Casa da Sorte na Rua Garrett. Vai bater. I can feel it :)

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Dear St Peter,

Hi. Here's the deal. Enough with the heat game. O-C-T-O-B-E-R, rings any bells? Torture is what this is. Stop it. Now. At least, give us a breeze. Thank you

domingo, 9 de outubro de 2011

Plans

Olhando bem para as coisas, secalhar não me fazia nada mal um intercâmbio, 10 semanas longe daqui...mudar de ares. Oxford? Do I here you calling?

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Of Faith (not religiously speaking)

A fé é algo muito pessoal. Algo universalmente conhecido, mas muito próprio. E extremamente volátil. Quando acreditamos com muita força, e algo abala essa crença, seja no que for, é muito difícil voltar àquela relação de confiança original. A fé move montanhas, é certo. Aguenta tudo. Concede persistência, coragem, vontade, esperança. Faz-nos seguir em frente, mesmo quando tudo parece não fazer sentido. Mesmo quando achamos que não há solução. Lá vem ela. Dá-nos aquele empurrãozito e sussurra "não desistas já". Afasta a impotência, a dúvida, a ansiedade, a angústia. E sabe bem. Ter aquele porto seguro num cantinho da consciência, que não nos deixa cair perante as adversidades. Estabelece uma base de conforto só nosso, definido por nós, à nossa maneira, segundo as nossas necessidades. E depois? Quando tudo sai ao contrário, quando os recursos se esgotam, quando nos vencem pelo cansaço, quando a esperança já foi de férias, quando os happy endings decidiram ficar-se pela Disney? Como é? Agarramos-nos a quê? Pois. Aí já ardemos. E desejamos nunca ter tido fé. Desejamos poder voltar atrás e desistir naquele momento de aviso. E rogamos pragas à fé. Chamamos-lhe nomes feios, praguejamos e esbracejamos. Onde está ela quando a malta se agarra à almofada e chora durante horas, ou quando não conseguimos dormir uma noite seguida? Hein? Pois é. Não está. Don't get me wrong. A fé é algo que eu considero indispensável à saúde mental de qualquer ser humano nos dias que correm. E ajuda muito. Mas quando as coisas dão para o torto, a única réstia de fé que se mantém é que tudo ficará bem. Que o tempo cura tudo. Que amanhã é um novo dia. And all that bullshit. Que serve de quê? De alento? Talvez. De apoio? Talvez. Mas não apaga o que está feito. Não consegue evitar que as feridas se abram. Não consegue evitar a falta de ar, e a falta de sono e fome, sem falar na capacidade de concentração. Na minha opinião, em certo tipo de assuntos, um aviso prévio não faria mal nenhum. Só uma notificação, do tipo "pensa duas vezes antes de ires por aí", "maybe it's time to let go", nessa onda. Não? Obrigadinha. 
A fé devia ter limites. Tipo, o de velocidade. Quando vamos ali na A5 a 160, não quer dizer que não tenhamos à nossa diposição as plaquitas a dizer 120. Mas é uma escolha. Estamos conscientes das implicações da nossa infracção. Das consequências. Em tudo o resto, não. Não há placas ou notificações. E depois dá-se a queda. E dói tudo. E pensamos imediatamente "Eu tive tanta fé, pus tanto de mim nisto, acreditei com todas as células do meu pequeno ser, e este é o retorno? Seriously?". E depois vem a velha máxima de que o que tem que ser tem muita força. Força contra a qual é quase impossível lutar.
Portanto, guess what I have to say is: Fuck You Faith.

Sincerely,
M*


terça-feira, 4 de outubro de 2011

(500) Days of Summer

"Colour my life with the chaos of trouble."

October

Esta semana ate pode ter um feriado pelo meio...mas vai ser insuportavelmente longa.
Goals: get it through to next week, and the next one, and the other after that....

Song for the week

"Carry on
and it'll hit you in the hardest way
and when it gets you
I will be long gone"