segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Por aqui, voltamos a ter que explicar coisas aos comentadores anónimos

Tal como já aconteceu neste post de Março deste ano, vou ter aparentemente que voltar a explicar as coisas a um senhor comentador anónimo, que provavelmente nunca leu este blogue na vida e decidiu opinar sobre um post que fiz sexta-feira passada, intitulado "Urticária". Então é o seguinte. 
Não sou amante da esquerda, nem de perto nem de longe. Nem nunca direi o contrário, por isso se o incomoda, lamento. Não podemos gostar todos do mesmo. Agora...a sério que decidiu fazer um comentário sarcástico relacionando a minha capacidade intelectual com as minhas posições políticas? É que isso é que é de um brilhantismo nato. Eu não quero participar activamente no mundo político. Quem é que lhe disse isso? Onde é que viu isso escrito? Lá porque viu o edifício da ONU, achou que eu queria governar Portugal? E mais. Desde quando é que as urticárias, comichões ou o que eu lhe queira chamar, que tenho com a malta da esquerda me concedem brilhantismo ou não? Se por acaso caiu aqui de pára-quedas e viu algo que lhe pareceu pouco inteligente, não volte e pronto. Simples. Aquilo que eu escrevi não teve nada a ver com opinião em relação à greve. Estamos entendidos? As pessoas são livres de vir aqui comentar, mas a educação é um pré-requisito e ofensas não serão toleradas jamais, got it?
Obrigada pelo comentário desnecessário que claramente não será publicado, visto que não acrescenta nada à minha vida. 

Das boas leituras


Miguel Esteves Cardoso, 28-11-2011

«Quando sair este jornal, a Maria João e eu estaremos a caminho do IPO de Lisboa, à porta do qual compraremos o PÚBLICO de hoje. Hoje ela será internada e hoje à noite, desde o mês de Setembro do ano passado, será a primeira vez que dormiremos sem ser juntos.
O meu plano é que, quando me expulsarem do IPO, ela se lembre de ir ler o PÚBLICO e leia esta crónica a dizer que já estou cheio de saudades dela. É a melhor maneira que tenho de estar perto dela, quando não me deixam estar. Mesmo ficando num hotel a 30 passos dela, dói-me de muito mais longe.
O IPO consegue ser uma segunda casa. Nenhum outro hospital consegue ser isso. Podem ser hospitais muito bons. Mas não são como uma casa. O IPO é. Há uma alegria, um humor, uma dedicação e uma solidariedade, bem-educada e generosa, que não poderiam ser mais diferentes da nossa atitude e maneira de ser - resignada, fatalista e piegas - que são o default institucional da nacionalidade portuguesa. É graxa? Para que tratem bem a Maria João? Talvez seja. Mas é merecida. Até porque toda a gente que os três IPO de Portugal tratam é tratada como se tivesse direito a todas as regalias. Há muitos elogios que, não obstante serem feitos para nos beneficiarem, não deixam de ser absolutamente justos e justificados.
Este é um deles. Eu estou aqui ao pé de ti. Como tu estás ao pé de mim. Chorar em público é como pedir que nada de mau nos aconteça. É uma sorte. É o contrário do luto. Volta para mim.»

Este homem fascina-me.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Das alergias

Lamento vir aqui cortar já o mood da semana, depois do jogo fenomenal que a nossa selecção fez ontem (muito bem meninos!), mas eu estou completamente alérgica à felicidade alheia. Não me apetece levar com ela. Pronto. Que é que eu posso fazer? Faz-me comichão. Tenho que desviar o olhar. E sei que toda a gente tem estas fases, por isso é que não me sinto um ser humano desprezível. Não quero levar com aquele casal na faculdade que literalmente se "come" desde as 8.30 da manhã até às 6 da tarde. É surreal. Não quero levar com a felicidade da malta do bar a falar da casa dos segredos aos gritos a manhã inteira, como se tivessem descoberto a cura para o cancro. Pronto, estou amuada com a felicidade. De birra à séria. Humpf.


sexta-feira, 11 de novembro de 2011

This Friday Night

É sexta-feira, portanto esta semana acabou, o que seria provavelmente bestial, não fosse eu ter que ficar em casa a fazer um trabalho um bocadito po grande :) Isto tudo se passa home alone, eu e as moscas (que entretanto decidiram que o meu lar era um sítio agradável pa conviver). I just love my life!