Há qualquer coisa nos desastres naturais, que me afecta como se a minha família estivesse lá. Não sei porquê. Provavelmente, é a sensação de impotência que me invade no conforto de casa, de inutilidade. É o consentimento voluntário de que não há nada que eu possa fazer para ajudar de forma imediata, e não é um sentimento porreiro, de todo.
Já o ano passado, quando foi o Haiti, via uma notícia e desatava imediatamente num pranto. Acho que o meu lado humanitário já esteve mais conformado com as barreiras que se impõem à vontade de socorrer, de fazer os possíveis para aliviar o sofrimento de outrem.
Hoje vi estas imagens, e só de pensar no caos e destruição que o povo japonês está a enfrentar neste momento...sei lá. Deus esteja convosco (pelo menos, a partir de agora), e espero sinceramente que consigam dar a volta por cima.
Respeitinho pela Natureza é muito bonito, mas nós, Humanidade, estamos a esquecer-nos disso a uma velocidade inacreditável, e pior, a ignorar os avisos, as consequências destrutivas para o mundo que nós construímos através do abuso dos recursos naturais.
Mais de 35o mortos,impressionante! É uma sensação horrivel não pudermos fazer nada por estas pessoas. Ultimamente é so catástrofes.
ResponderEliminarAdoro o teu blog, maria. Beijinhos